Filho do cantor Leonardo seguiu os passos dele e agora está em todas as rádios
Filho de peixe, realmente, peixinho é kkk! E dá-lhe genes bons do sertanejo Leonardo para fazer filhos pra lá de talentosos! A bola da vez está com o cantor José Felipe Rocha Costa, o já famoso Zé Felipe, herdeiro do artista com Poliana Rocha. O gatinho fez 18 anos em abril, nasceu em Goiânia (GO) e quando pequeno já demonstrava interesse pela música.
Não deu outra! Há um ano e nove meses Zé Felipe se mudou para São Paulo, se lançou na carreira e passou a bombar nas rádios com Não Me Toca, numa parceria com Ludmilla, de quem se tornou amigo. Ele acaba de lançar o segundo CD, Proibido É Mais Gostoso, e, cheio de gás, garante: não vai parar por aí!
TITITI – Como você começou a cantar?
Zé Felipe – Então, lá em casa todo mundo canta: meu pai, meus irmãos (inclusive Pedro Leonardo e João Guilherme Ávila), os tios. Comecei vendo eles, né? E quando pequenininho já acompanhava meu pai, minha maior influência. Comecei por brincadeira e, aos poucos, foi ficando sério.
Imaginava que faria esse sucesso?
Alguns falam que sucesso tem receita, mas eu não acho, não. Acho que a forma de consegui-lo é pelo trabalho. E música boa também define a carreira do artista, além do bom repertório. Ah, e o cantor tem que saber cantar, né (risos)? Tem que fazer músicas que toquem as pessoas, canções que elas aprendam rápido… E esperava, sim, fazer esse sucesso, ser reconhecido pelas minhas músicas.
Como é ser filho do Leonardo? As comparações são meio que inevitáveis…
Em termos artísticos, no começo tinha muita comparação, sim, com meu pai. Mas hoje estão comparando mais o pai e o filho. Falam que pareço com ele, que tenho o jeitão dele, sotaque igual…
A relação de vocês é legal?
Nossa, é muito boa! Sempre fomos muito parceiros! Meu pai é demais como artista, como homem… Temos um relacionamento maravilhoso!
E com seus cinco irmãos?
Tenho bastante contato com eles. Falo com o João Guilherme por telefone todos os dias e há tempos estou querendo encontrar com ele. Mas quando ele pode, eu não posso, e quando eu posso, ele não pode… Isso porque agora nós dois moramos em São Paulo (risos).
E você conhece a namorada dele?
A Larissa (Manoela)? Ah, conheço! É muito bonitinho os dois juntos, né (risos)?
Pois é, o João vem arrasando como o Joaquim de Cúmplices de um Resgate. Já pensou em atuar?
Acho que não, para nunca perder o foco na carreira musical. É legal vê-lo fazendo novela, mas, no meu caso, só se fosse uma ponta… Agora, uma novela inteira, seis meses de gravação… seria muita coisa.
Diz pra gente como é sua rotina?
Ah, vivo de música, né (risos)? Passo o tempo todo escolhendo repertório e vendo outras coisas para o próximo DVD, que será lançado em 2017.
O que faz no tempo livre?
Ah, quando reúno a galera lá em casa, queimamos umas carnes, escutamos música, cantamos…
E estando sempre na estrada, como você faz para vê-los?
Então, meus amigos são quase todos de Goiânia. E como estou morando em São Paulo vejo menos eles. Mas sempre que tem uma brecha a gente se encontra.
De que forma lida com o assédio?
Ah, o reconhecimento dos fãs é um termômetro para a carreira. É gostoso demais, o sonho de qualquer artista.
E teve alguma fã que já extrapolou?
Ah, já… Tem várias (risos)! Já teve fã em guarda-roupa de hotel, tem aquelas que arrancam a blusa em show, às vezes com sutiã e tudo (gargalhadas)! No começo, você acha muito estranho, mas aos poucos vai acostumando.
Já está acostumando, então?
Acostumando, não. Acho que você nunca se acostuma em ver uma mulher arrancando as roupas no meio do show. Mas vai achando menos estranho.
Como surgiu a parceria com a Ludmilla?
Eu sempre gostei muito dela, de seu estilo, das músicas. Então, quando fiz a versão de Não Me Toque, pensei logo em colocar alguém do funk junto. Chamei a Ludmilla e ela aceitou! A conheci no dia da gravação do clipe da música! Gostei muito dela!
Tem um ídolo com quem sonha cantar?
Tem! Primeiro, queria gravar um DVD com meu pai. Depois com o Enrique Iglesias, adoro ele! Roberto Carlos também, claro!
Logo que começou a cantar, quis ir para o sertanejo ou pensou em outros ritmos?
Ah, o sertanejo no Brasil é muito aberto. Tem pop sertanejo, um pouco de rap, funk, rock… Ele é a música popular brasileira. E como tem tudo, fica mais fácil de agradar às pessoas.
Está namorando?
Ih, estou nada (risos)! Mas não estou procurando também… Na verdade, nós, artistas, temos que achar uma mulher que entenda a carreira e as demandas dela. E nem sempre temos tempo para dar atenção, que é do que elas precisam… Mas isso foi uma coisa que escolhi… Na verdade, toda carreira tem a parte boa e a ruim. No caso do artista é essa de ficar longe da família, dos amigos e de ser difícil de arranjar uma namorada “suave”.
