De acordo com O Globo, o cantor se apresentava no Grêmio Náutico União, em um show que teve ingressos custando até R$650, quando deixou o palco para o intervalo antes do já conhecido bis. No entanto, teria apenas se despedido educadamente da plateia e não executou as canções planejadas após ser chamado de “vagabundo”, “safado” e sofrer ataques racistas.
Tudo aconteceu, segundo o portal, porque Seu Jorge levou um jovem negro para tocar cavaquinho e discursou “contra a maioridade penal e os assassinatos de outros jovens negros moradores de comunidades pobres”. Com isso, há relatos até mesmo de barulhos de macaco sendo feitos pelo público presente.
Um depoimento que circula nas redes sociais e pode ser visto abaixo afirma que a plateia presente era “100% branca” e destaca que o Código Penal trata a injúria racial — que teria sido cometida contra o cantor — como crime.
Ainda assim, Seu Jorge e sua equipe decidiram que não irão se manifestar sobre o ocorrido após serem procurados pela reportagem em questão. Só nos resta lamentar mais um “caso isolado” que parece cada vez mais recorrente nesse país.
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