Totalmente diferente do Peppino, seu personagem em Sol Nascente, que sempre quis ter uma namorada para chamar de sua, o ruivo está tranquilo com a vida amorosa
João Côrtes se diverte ao falar sobre o ruivinho Peppino, seu personagem em Sol Nascente. O menino conseguiu realizar o sonho de sua vida – arrumar uma namorada: a bela Flávia (Marina Brandão) -, mas sua mãe, Loretta (Claudia Ohama), tentou atrapalhar o romance. “Conflito superado, agora é torcer para que o casal tenha um final feliz”, avisa o rapaz, que, diferente de seu papel, ainda não descolou uma carioquinha para chamar de sua, desde que se mudou de São Paulo, por causa da novela. “Estou tranquilo: namorando seriamente a minha vida profissional. Quase casando com ela”, brinca.
E essa solteirice prolongada não o faz apelar, por exemplo, para os populares aplicativos de relacionamento: “Não usaria.Sou meio low profile. Gosto de bater papo… Não sou pegador nesse sentido. Aliás, não sou nada pegador. Namoro, depois paro, depois namoro um tempão. Esses aplicativos são uma doideira”, comenta, desconfiado.
Caminho inverso
Em geral, um artista precisa estourar na TV, para aí sim começar a faturar com publicidade. O paulistano, de 21 anos, fez o caminho inverso. Antes mesmo de debutar numa novela (anteriormente, ele havia feito as séries 3 Teresas, de 2014, no GNT, e Os Experientes, 2015, na Globo), João ficou conhecido nacionalmente como o ruivinho da telefonia, tal o sucesso que fez num anúncio em que tirava onda com famosos, como Grazi Massafera, Marina Ruy Barbosa e Rubens Barrichello. “Quando a novela estreou, eu estava fora do ar há sete meses e a última imagem que ficou foi aquela. Mas é tão gostoso! As pessoas chegam tão alegres e falam: ‘Ai, meu Deus, você é aquele menino?’. É uma resposta muito bacana do público. Me perguntam se vou voltar a fazer, dizem que sentem a minha falta. Foi uma campanha que deu muito certo, porque tudo funcionou: a ideia, o roteiro, a criação, o diretor, o caminho, a hora, enfim, deu tudo certo. E o Peppino meio que se associa ao humor do anúncio e os espectadores entenderam”, detalha o rapaz, sem o menor temor de ficar estereotipado por um personagem da publicidade.
Redes sociais
João reconhece que, com o advento das redes sociais, ele poderia ter investido mais nesse segmento. “Eu podia ser mais ativo nisso, mais blogueiro, me vender muito mais. Posto várias fotos no Instagram e gosto do Facebook também. Do Snapchat, nem tanto. Hoje, o que conta é isso: a auto-divulgação. Mas eu me enrolo com todas essas ferramentas”, admite.
Paralelo à novela, o ator desenvolve o projeto de um CD de jazz e orquestra, no qual o pai, Ed Côrtes, faz os arranjos. “Canto na banda de jazz, Oi Tudo Bem, que já existe há dez anos. Eu que entrei no ano passado”, conta o jovem, que ainda toca piano e compõe.